Um fóssil de tatu gigante encontrado no Brasil está ajudando a comprovar a presença humana na América do Sul há pelo menos 21 mil anos. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) em uma caverna no estado de Minas Gerais.
O fóssil pertence a um tipo de tatu gigante que já foi extinto e é conhecido como Holmesina. Este animal era do tamanho de um urso e tinha uma carapaça óssea que o protegia de predadores. A presença deste fóssil na caverna sugere que os humanos caçavam esses animais para se alimentar.
A datação por carbono 14 feita no fóssil indicou que ele tem pelo menos 21 mil anos de idade, o que o torna um dos fósseis mais antigos encontrados na América do Sul. Isso reforça a teoria de que os primeiros humanos a chegarem ao continente há milhares de anos já tinham habilidades avançadas de caça e sobrevivência.
Além disso, os pesquisadores encontraram artefatos de pedra na mesma camada em que o fóssil foi descoberto, o que sugere que os humanos usavam ferramentas para caçar e processar a carne dos animais.
A descoberta do fóssil de tatu gigante comprova a presença humana na América do Sul há milhares de anos e ajuda a entender melhor a história dos primeiros habitantes do continente. Este estudo é mais uma peça no quebra-cabeça da evolução humana e da ocupação do território sul-americano.
Os pesquisadores pretendem continuar escavando a área da caverna para encontrar mais fósseis e artefatos que possam fornecer mais informações sobre a vida dos primeiros humanos na América do Sul. Com novas descobertas como essa, a história da região continua a ser desvendada e revela a rica diversidade de fauna e flora que existiu há milhares de anos.