Um estudo recente sugere que terremotos podem, de fato, formar ouro. Os pesquisadores analisaram amostras de rochas de uma região sísmica ativa na Nova Zelândia e descobriram que o ouro encontrado nelas possuía características únicas que indicavam sua formação durante eventos sísmicos.
A teoria é que durante um terremoto, as rochas que estão sendo comprimidas e deformadas liberam fluidos ricos em metais, como o ouro, que são então depositados em falhas geológicas. Esses fluidos são conhecidos como “fluido de jazigo hidrotermal” e são responsáveis pela formação de depósitos minerais.
Essa descoberta pode ter impactos significativos na exploração mineral, uma vez que os geólogos agora podem usar a atividade sísmica como um indicador da presença de metais preciosos, como o ouro. Além disso, a compreensão dos processos que levam à formação de ouro durante os terremotos pode levar a novas técnicas de extração mais eficientes e sustentáveis.
No entanto, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários para confirmar essa teoria e compreender melhor o processo de formação de ouro durante os terremotos. Ainda assim, essa descoberta abre novas perspectivas para a exploração mineral e nos ajuda a entender melhor os fenômenos geológicos que moldam o nosso planeta.